quinta-feira, 5 de dezembro de 2013

Nada

Sinopse: “Nada importa.” “Você começa a morrer no instante em que nasce.” Pierre Anthon está no sétimo ano e tem a certeza de que nada na vida tem importância. Por isso, ele decide abandonar a sala de aula e passar os dias nos galhos de uma ameixeira, tentando convencer seus companheiros de classe a pensar do mesmo modo. Agora, diante da recusa do menino de descer da árvore, seus colegas farão uma pilha de objetos que significam muito para cada um deles, e com isso esperam persuadi-lo de que está errado.
A pilha começa com uma coleção de livros, uma vara de pescar, um hamster de estimação... Contudo, com o passar do tempo, os participantes se desafiam a abrir mão de coisas ainda mais especiais. A pilha de significados logo se transforma em algo macabro e doentio, que coloca em xeque a fé e a inocência da juventude.
Após grande aclamação da crítica e inúmeros prêmios, Nada é considerado um clássico moderno, tendo vendido cerca de 240 mil exemplares na Alemanha e com direitos de tradução para 22 países. Printz Honor de 2011.

Crítica: Nada é aquele tipo de livro que começa falando de uma coisa e termina com algo completamente diferente. Eu realmente nunca pensei que o livro fosse tomar aquele rumo.
Tudo começa quando Pierre Anthon sai da sala de aula falando que nada importa, nada vale à pena, nada faz sentindo, deixando seus colegas de classe pensativos quanto isso.
Depois disso, Pierre Anthon sobe em uma ameixeira e se recusa a descer, então seus amigos fazem um monte em uma serralheria cheio de significados para persuadi-lo a descer. Como a sinopse diz, tudo começa com coisas simples: livros, tamancos verdes, livros, varas de pescar, tapetes de oração. Mas chega em uma parte do livro em que as crianças escolhem o que a outra pessoa vai fazer, e aí a pilha de significados começa a tomar proporções gigantescas, forçando aos que estavam contribuindo para ela a fazerem coisas inimagináveis como: um dedo, a cabeça de um cachorro e por aí vai. Mas o livro não conta sobre as proporções que isso toma, mas sim sobre fazer o Pierre descer da árvore (tenha sempre em mente isso).
No final Sophie (uma das colegas de Pierre) começa a ter um ataque, falando que tudo o que fizeram era para fazer Pierre descer da árvore, e não haviam conseguido, o que desencadeia a ira dos outros por isso e por quem foram desafiados a deixarem algo importante na pilha, o que gera uma briga imensa, até que Agnes (protagonista) consegue fazê-lo descer da árvore. Bem, acho que se eu continuar irei contar spoilers. Mas em uma das frases do livro, Agnes me ensinou uma coisa: com significado não se brinca. (Se alguém aqui já leu o livro sabe o quão assustador essa frase é).
Mas enfim: o livro é maravilhoso, e como vocês me conhecem; claro que eu o comprei pela capa, só para no final da leitura perceber que a capa não tem absolutamente nada haver com a história. Eu super recomendo. O livro já entrou para a minha lista de favoritos (:

Nota: O livro é escrito em primeira pessoa (narrado por Agnes).


"Morrer é fácil porque a morte não tem sentido - gritava ele. - E a morte não tem sentido porque a vida também não tem. Mas divirtam-se!" (Página 126).

5 comentários:

  1. Oie :)

    Eu estou doido para ler esse livro, minha amiga o leu e disse que é filosófico e cheio de ensinamentos rs. Beijos!

    http://euvivolendo.blogspot.com.br/

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    1. O livro é muito perfeito, e infelizmente bem curtinho. Tenho certeza que você vai adorar!

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  2. Vou comprei. Cecília vai me fazer ficar pobre, toda vez que venho ler o blog termino comprando unas três livros .-.

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    1. HUHAUHAUH, que pena que estou te fazendo pobre. Mas vai valer super à pena :D

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  3. Eu já li esse livro! Amei! Ele nos da muitos ensinamentos! Mas também achei meio estranho a capa não ter nada a ver! Adorei a postagem!

    Se puder visite meu blog: http://leituraa1000.blogspot.com.br/

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